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A teoria e a prática da liberação dos empréstimos.

Desde a efetiva aprovação e divulgação das operações de empréstimos do Pronampe, que serviria de apoio aos micros, pequenos e médios empresários e ajudaria na manutenção dos negócios, pouco mais de 16% teve êxito ao requerer acesso as linhas de crédito.

Desde então mais de 518 mil micro e pequenas empresas encerram suas atividades, causando um impacto significativo nos empregos e contribuindo para a reação em cadeia em todo sistema produtivo, uma vez que desempregado não consome da mesma forma como quando está empregado.

O Sebrae fez uma pesquisa com 7 mil empresários em todas a regiões do país no período de maio ao início de junho. Dessa parcela que encerraram as atividades 43% responderam que caso tivessem acesso ao empréstimo teriam pelo menos mantido os negócios por mais tempo.

Isso não é nenhum espanto para aqueles empresários que tratam diretamente com seus “parceiros” de bancos. Historicamente as linhas com benefícios para esse segmento nunca chegaram a ser completamente utilizadas, a burocracia e a não atratividade para os bancos privados contribuíram para isso. Por outro lado, as grandes corporações sempre tiveram acessos a essas linhas “subsidiadas”, nesse ponto os bancos privados em função do volume financeiro envolvido e das possibilidades de agregar outros negócios conduziram para ajudar nessas captações junto ao governo.

O principal problema citado por esses bancos no passado era o risco das operações, sendo que eles não tinham nenhuma garantia e o nível de inadimplência histórico para o setor é alto. Esse ponto foi por água abaixo pois o governo se compromete a correr o risco e garante 80% do volume, sendo assim, o que resta para justificar é a adequação de sistemas e políticas internas para colocar o programa no ar. Ademais, essa semana o Banco Central anunciou medidas como a permissão do uso de imóvel já financiado como lastro de garantia além do corte no compulsório que é a parcela que os bancos devem manter no Banco Central.

Os bancos públicos como a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil já largaram na frente, a concessão por via deles tem sido mais fácil, porém como todos sabem o ritmo de execução é mais lento comparado aos bancos privados. Temos outros bancos públicos regionais aderindo ao programa e gradativamente a expectativa é de pelo menos 80% de todos os bancos comerciais estarem operando essa linha do Pronampe.

A expectativa dos órgãos governamentais e Sebrae é que a partir de 15 de julho todos estejam já mais aptos a atender as demandas e comecem as liberações dos recursos.

Resta aos que sobreviveram insistir na tentativa de acessar essa linha, buscar todas as fontes possíveis que estão dentro do programa e brigar para ter acesso tão logo e poder manter pelo menos por mais um período os negócios funcionando.

Para aqueles que tem dúvida ou precisa de um apoio entre em contato conosco pelo email [email protected] e teremos o maior prazer em ajudá-los.

Excelente final de semana e bons investimentos!!

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